Como melhorar a pronúncia em inglês? 5 dicas fundamentais

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Como melhorar a pronúncia em inglês? Continue lendo para descobrir 5 dicas fundamentais!

Como melhorar a pronúncia em inglês?

Está aprendendo inglês mas fica com receio na hora de falar? Você está no lugar certo! Esse guia irá abordar as principais dificuldades em relação à pronúncia em inglês e as melhores maneiras para superá-las.

Quando falamos em habilidades a serem desenvolvidas em um segundo idioma, a pronúncia costuma ganhar em disparado no quesito dificuldade. As habilidades orais a fala e a escuta – costumam carregar esse estigma. E não é à toa, logicamente. Entender e reproduzir uma língua requer muito treino.

Normalmente, as situações reais de comunicação exigem um raciocínio rápido e espontâneo, o que é bem diferente da escrita e da leitura.

A prática, como sempre, é o caminho mais eficiente para o aperfeiçoamento de toda e qualquer habilidade que queremos desenvolver – e com a pronúncia em inglês, isso não é diferente.

Porém, melhorar a pronúncia do inglês através da prática leva tempo. E pode levar um tempo ainda maior se você não o fizer da melhor maneira possível.

Para isso, separamos esse material que fará toda a diferença no seu estudo da pronúncia do inglês. Vamos lá!

 

 

Escute, escute, escute!

 

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Quer saber como melhorar a pronúncia do inglês? Pode parecer bem óbvio, mas é válido refletir sobre a importância de desenvolver o listening a fim de melhorar a capacidade de fala e, consequentemente, a pronúncia.

Assim, alunos que estudam bastante gramática mas não praticam a escuta tanto quanto seria recomendado acabam desenvolvendo vícios que podem ser muito prejudiciais.

O estudo e a prática dos sons é tão importante quanto qualquer outro aspecto da língua aprendida. Basta pensar no quanto uma criança escuta antes de experimentar as primeiras palavras – nosso cérebro precisa assimilar muito bem os sons de um idioma para que sejamos capazes de reproduzi-los.

Portanto, use e abuse da imensa oferta de áudios, podcasts e vídeos disponíveis gratuitamente na internet! Em canais como o Youtube e o Spotify, por exemplo, é simples encontrar qualquer tipo de material que seja do seu interesse – vlogs, músicas, podcasts, entrevistas, audiolivros etc.

Lembre-se de que quanto mais você ouvir, mais habituada sua audição se tornará ao idioma. Então, é interessante escolher assuntos que despertem toda sua curiosidade e atenção.

Os CDs que costumam vir com os livros didáticos também podem ser uma fonte rica de treino, principalmente para quem está iniciando na língua. Hoje em dia, os materiais oferecem a opção de baixar os áudios, para que os alunos possam ouvi-los no celular, por exemplo.

E quanto àquelas palavras ou até mesmo expressões específicas que você lê e não faz ideia de como se pronuncia? Sabemos que nem sempre o Google Tradutor é a opção mais confiável para se fazer uma consulta de pronúncia. Para essas consultas, a ferramenta online Howjsay é ideal. Nesse site, você pode pesquisar qualquer palavra, ou até mesmo expressões comuns, e encontrar um grande acervo de áudios gravados por um falante nativo que podem ser reproduzidos quantas vezes for necessário.

 

Fale, fale, fale!

 

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Desenvolver a capacidade de analisar a própria produção de sons no idioma é fundamental.

Afinar esta autopercepção sonora faz parte de todo o processo de aquisição de linguagem.

Então, sempre que tiver a opção, fale. Pode ser em aula, com colegas, amigos ou familiares que já dominam ou que também estão aprendendo a língua, ou até mesmo sozinho.

O que vale é colocar toda a sua atenção na produção dos sons – e assim, manter desperta a consciência ao que se reproduz.

Gravar a própria fala no celular e escutá-la criticamente é um exercício muito frutífero para aqueles que buscam melhorar a pronúncia do inglês.

Já percebeu que, quando ouvimos uma gravação de nossas vozes, notamos nuances e entonações que não são perceptíveis aos nossos ouvidos quando simplesmente falamos? É por isso mesmo que registrar um áudio da sua pronúncia é uma dica fundamental para analisa-la e tomar nota dos pontos que precisam de mais atenção.

Outra sugestão para continuar aprimorando sua pronúncia em inglês é o uso da técnica de repetição chamada Shadowing, que foi ensinada previamente no artigo “Como perder o medo de falar inglês”.

 

Estude fonética!

 

Pessoa Segurando Uma Caneta Laranja

 

Imagino que esse item vá deixar muita gente de cabelo em pé! Mas calma, não estamos sugerindo o estudo dos símbolos fonéticos e suas aplicações (muito embora possa ser muito útil, caso desperte interesse!).

Existem diversos canais e sites que ensinam questões fundamentais de fonética para leigos. E são bem acessíveis e fáceis de entender!

Consumir esse tipo de conteúdo agrega muito conhecimento e aflora um discernimento rico sobre questões sonoras específicas de cada idioma. Indicamos o canal Rachel’s English, no qual a autora aborda pontos da fonética do inglês norte americano de forma bem didática e aplicada ao cotidiano.

Essa parte mais técnica pode ser capaz de revelar respostas sobre como melhorar a pronúncia em inglês que você precisa e nem ao menos sabe!

 

Pronúncia não é sotaque!

 

É importante saber diferenciar os conceitos de pronúncia correta e sotaque.

Existem sons específicos da língua inglesa, por exemplo, que não temos no português e que muitas vezes representam grandes dificuldades para uma reprodução exata.

O famoso “th” é certamente um desses sons.

Muitos estudantes de inglês acabam simplesmente trocando esse som pelo simples “d”, mas isso pode gerar muita confusão para falantes nativos, já que essa simples troca de pronúncia pode significar palavras diferentes.

Abaixo, você poderá ver a explicação fonética para isso:

 

Mulher Vestindo Blusa Azul Ao Lado Da Mesa

 

Apesar de tudo, com direcionamento, entendimento de técnica e prática, todos nós somos capazes de aprender os sons do inglês aos quais não estamos habituados. Afinal, a anatomia da língua humana é uma só, o que difere falantes de línguas diferentes são os fonemas utilizados no cotidiano.

Enquanto a pronúncia tem relação direta com técnicas fonéticas, o sotaque, por sua vez, tem relação com questões linguísticas e culturais. Muitas vezes, pessoas que moram há anos – as vezes décadas – em outro país, continuam tendo o sotaque de sua língua materna e isso está fortemente ligado a aspectos sociais e de cultura.

Assim, ao passo em que a pronúncia é indispensável para uma comunicação eficiente e assertiva em um idioma, o sotaque, por sua vez, é apenas um fator acessório.

Cabe ao aluno decidir se quer ou não trabalhar em adquirir o sotaque de alguma região específica ou diminuir o seu de origem.

 

Atenção na entonação!

 

Mais do que selecionar e pronunciar as palavras corretamente, é preciso entender que o inglês possui um ritmo de fala diferente do português em muitos aspectos. Assim, falar corretamente muitas vezes não está relacionado a o que falar e sim a como falar.

Para entender melhor esse assunto, tenha em mente que as línguas naturais costumam ser baseadas em certa musicalidade que as diferem umas das outras. Como prova disso, temos um tipo de vídeo que se tornou bastante popular na internet sobre “como as línguas soam para estrangeiros”.

Como exemplo, você pode assistir a esse vídeo no Youtube. Apesar de sabermos que, no vídeo, nenhuma palavra ou expressão real está sendo pronunciada, temos uma imitação da entonação e da musicalidade usada por cada língua. Vale a pena conferir!

Basicamente, isso quer dizer que, para falar inglês de forma mais natural, você deve buscar entender o ritmo, as pausas e as ênfases colocadas na comunicação oral.

No inglês, temos dois padrões de entonação fundamentais para caracterizar como uma fala será compreendida: a subida e a queda. Durante a subida, a fala começa em um tom mais baixo e coloca a maior ênfase no final. Na queda é justamente o contrário: a entonação vai diminuindo de tom conforme a frase vai chegando ao fim.

 

Mas o que isso muda para você que quer dominar a pronúncia em inglês?

 

É simples. Basta lembrar que, no inglês, as frases afirmativas geralmente são feitas em tom de queda, ou seja, terminando em um tom mais baixo. Esse também é o caso de algumas perguntas como “What’s your favorite book?“, que não permitem que a resposta seja apenas “sim” ou não”. Já no caso de perguntas que exigem apenas “sim” ou “não” como resposta, o tom sobe conforme a pronúncia avança. Ou seja, são perguntas feitas em subida, como no caso de “Do you like cats?“.

Quer entender melhor? O vídeo abaixo irá te ajudar com alguns exemplos.

 

Determinado em melhorar a pronúncia em inglês?

 

Um Consultor de Idiomas pode dar os direcionamentos corretos de como praticar e melhorar sua técnica. Conheça aqui os cursos que a Essential Idiomas oferece e conte com um Consultor treinado e capacitado para atender e sanar suas dúvidas de pronúncia do inglês.

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Marco Castello

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