Uma das etapas mais desafiadoras na aquisição de um novo idioma é, com certeza, a fala. Muito mais do que ler e escrever, falar implica em uma exposição não apenas do grau de conhecimento do falante, mas também de suas habilidades comunicativas e sociais.
Pode até parecer que você é a única pessoa do mundo com esse bloqueio, mas a realidade é uma só: todos temos medo de errar e se expor a julgamentos ao falar inglês.
Quando precisamos praticar o novo idioma através da leitura ou da escrita, todos os recursos tecnológicos e suportes estão disponíveis e o tempo corre a nosso favor. Por outro lado, isso não é uma realidade durante a comunicação oral.
Assim, ser capaz de se engajar em conversas, ouvindo e se expressando em inglês, exige uma percepção muito mais apurada das estruturas de vocabulário e pronúncia.
Mas como perder o medo de falar inglês? E como realmente colocar em prática os conhecimentos teóricos estudados?
A seguir, iremos enumerar 5 passos básicos que irão encorajá-lo e guiá-lo nessa etapa tão importante do aprendizado do inglês: a fala!
Antes de acertar, aceite o erro
Aprender uma nova habilidade implica necessariamente em aceitar que você não a possui de antemão. Parece óbvio, mas, muitas vezes, a cobrança pelo domínio de uma língua pode ser tão grande que acabamos nos esquecendo que todo aprendizado é feito em etapas. E o mais importante de tudo: só acontece à medida em que erramos, entendemos o erro, tentamos novamente, até que, por fim, acertamos. Não existe acerto sem o erro.
Para falar inglês não é diferente! Precisamos cometer erros para que nosso cérebro faça as associações necessárias a fim de evitar uma recorrência. Não existe outro caminho senão praticar e se expor. Para aprender a falar, precisamos falar. Falar errado, para então, falar certo.
É preciso ver o erro como uma etapa necessária, pois, de fato, ele é.
Note na pirâmide abaixo como é repartido o nosso processo de aquisição de conhecimento.
Ao aprender um novo idioma, somos capazes de reter o conhecimento de:
Pratique em um ambiente seguro
Uma boa maneira de adquirir segurança na fala é pratica-la sempre que possível em ambientes que não apresentam nenhuma “cobrança” ou “risco”, ou seja, que não esteja inserido em uma situação real.
Por exemplo, você pode praticar durante a aula, praticar com amigos que também estudam ou já dominam o idioma ou até mesmo entrar em ambientes virtuais que promovem encontros e conversas com falantes do idioma. Alguns aplicativos que promovem encontros virtuais com falantes de inglês nativos são o HiNative, o AirTripp, o Slowly e o HelloTalk. Esses apps, além de serem gratuitos, são pensados exclusivamente para pessoas que buscam aprender a falar inglês entre outros idiomas.
Essas táticas podem ser estratégias extremamente produtivas e que o prepararão para momentos em que a fala precisará ser mais assertiva.
Técnica da repetição – Shadowing
O listening, na prática, já representa um grande desafio para muitos, pois depende da agilidade do aluno na hora de acessar o conhecimento aprendido. Mas mais ainda, a posição ativa de falar e se fazer entender em um idioma que não é o seu é, com certeza, a maior inquietação da maioria dos estudantes de inglês.
Mas trago uma notícia boa: associar técnicas que envolvem tanto listening quanto speaking produz resultados bem interessantes na evolução do aprendizado.
Julian Nothbook, em seu canal ‘‘Doing English”, apresenta uma estratégia chamada Shadowing, que tem se mostrado extremamente eficaz na prática do speaking. Trata-se de selecionar um áudio com transcrição, ouvir e repetir simultaneamente os sons algumas vezes, buscando copiar o ritmo, entonação e pronúncia. A grande vantagem é a possibilidade de praticar a fala sem precisar de um interlocutor.
Além disso, se você gosta de cantar, pode usar essa técnica enquanto acompanha a letra das suas músicas em inglês favoritas!
Vale a pena tentar:
Prepare diálogos
O mundo coorporativo é propulsor de muita ansiedade quando se trata de interações em um segundo idioma.
Uma maneira prática e eficiente de se preparar para participar de uma reunião ou qualquer outro momento de colaboração em inglês é premeditar os possíveis diálogos, escreve-los e praticá-los em voz alta.
O processo de montar interlocuções, selecionar o vocabulário, ler em voz alta e repetir traz segurança e evita a necessidade de improvisar. Isso traz tranquilidade e confiança no momento da ação.
Fale sozinho
Quando estamos as voltas com questões e problemas a serem resolvidos, é muito comum nos pegarmos em diálogos com nós mesmos – seja em casa, no carro, no chuveiro. Essa é uma maneira que temos de elaborar e lidar os acontecimentos e emoções. A mesma prática pode ser muito certeira quando se busca desenvolver a fala em outro idioma. Você pode falar inglês enquanto realiza tarefas domésticas ou até mesmo enquanto grava sua voz no seu celular. Sua própria companhia, nesses momentos, é suficiente para que você comece a se sentir mais a vontade com a pronúncia. Além disso, esse hábito pode te permitir reconhecer seus pontos fortes e notar aqueles que precisam de mais atenção.
Tire o máximo proveito desse recurso que, apesar de parecer tão simples e banal, pode fazer uma grande diferença para potencializar sua confiança e habilidade na construção de frases e ideias em inglês!
Um bom ponto de início é se desafiar a falar em voz alta sobre como foi o seu dia, elencar situações e, pouco a pouco, verbalizar argumentos, perguntas e conversas.
Vamos falar inglês!
Falar envolve a ação dos músculos da boca – e um novo idioma aciona músculos e posições com os quais não estamos habituados. Por isso, alguns sons podem parecer impossíveis de reproduzir no início. Mas, assim como os outros músculos, precisam ser treinados e fortalecidos! E o único caminho é a prática.
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