Conheça 5 hábitos que podem estar sabotando sua evolução no inglês!
Aprender inglês é um processo que requer muita dedicação e esforço contínuo.
No entanto, hábitos prejudiciais podem sabotar a sua evolução no idioma e impedir que você alcance seus objetivos de comunicação em inglês. Neste artigo, abordaremos 5 hábitos comuns que podem estar sabotando a sua evolução no inglês e ofereceremos sugestões para ajudá-lo a superá-los.
5 hábitos que estão sabotando sua evolução no inglês
Treinar a mente para traduzir
Muitos estudantes de inglês têm o hábito de traduzir as frases do português para o inglês ou vice-versa em suas mentes durante uma interação em inglês.
Esse hábito pode tornar a comunicação em inglês lenta e desajeitada, já que é difícil manter um fluxo de pensamento em inglês quando você está constantemente traduzindo em sua mente.
E o pior é o seguinte: quanto mais tempo você passa treinando sua mente para passar pelo português durante qualquer interação em inglês, mais difícil se torna se livrar deste hábito.
Assim, para superar esse hábito de uma vez por todas, é importante treinar sua mente para pensar diretamente em inglês.
A língua deve se tornar algo automático em sua mente, sem outros idiomas intermediadores, tanto enquanto você fala quanto quando está escutando ou lendo algo em inglês.
Uma maneira de tornar essa automatização mais simples é se cercar de inglês o máximo possível.
Para isso, você pode, por exemplo, ouvir músicas, assistir filmes ou séries, ler livros e notícias em inglês, além de conversar em inglês sempre que possível.
Essas pequenas tarefas devem fazer parte do seu dia-a-dia para que se tornem efetivas. Lembre-se que implementar o inglês na sua rotina através destes hábitos funciona melhor em pequenas doses diárias, em vez de grandes doses espaçadas.
Se prender a um único contexto
Muitos não percebem o quão prejudicial é para a evolução no inglês quando o aprendizado permanece restrito ao ambiente educacional da sala de aula ou a um contexto específico, como o ambiente de trabalho ou o universo acadêmico.
Como todos os idiomas, o inglês é uma língua complexa e multifacetada, com muitas nuances e variações.
Assim, é importante que durante o aprendizado, o aluno seja exposto a diferentes contextos e situações, a fim de ampliar seu vocabulário e desenvolver a habilidade de se comunicar em diferentes cenários.
Ao se limitar a um único contexto, o aluno pode ter dificuldades em se comunicar em situações diversas e pode se sentir inseguro ao tentar falar com nativos de forma diferente da qual está acostumado.
Por isso, é importante expandir o vocabulário e as habilidades comunicativas, levando o idioma para além do contexto no qual você está familiarizado.
Isso pode ser feito através de atividades rotineiras, como assistir a programas de TV em inglês sobre assuntos diversos, ler livros e revistas, além de consumir conteúdos no idioma em diferentes contextos – tanto em âmbitos formais quanto informais.
Ao ampliar sua exposição ao idioma, você será capaz de compreender e se comunicar melhor em diferentes situações, tornando-se mais confiante e fluente.
Não se atentar a pequenas distinções na pronúncia
Durante a aprendizagem do inglês, é fundamental prestar atenção às pequenas distinções de pronúncia que podem fazer toda a diferença na hora de se comunicar com falantes nativos.
Para um falante de português, muitas dessas diferenças podem parecer insignificantes, mas para um nativo de língua inglesa, elas são cruciais para a compreensão da mensagem.
Por exemplo, a diferença de pronúncia entre as palavras “meal” e “mill” ou entre “seat” e “sit” pode parecer sutil, mas para um nativo, essas distinções são fundamentais para distinguir o significado de cada palavra.
Quando se trata de se comunicar em inglês, pequenas distinções de pronúncia podem ser a diferença entre ser compreendido corretamente ou ser mal interpretado, como é o caso da distinção entre “beach” e “bitch”.
Por isso, é importante que os alunos de inglês prestem atenção às nuances de pronúncia e pratiquem regularmente a sua própria pronúncia de forma cuidadosa.
Não ler em inglês
A leitura em inglês é uma das maneiras mais eficazes de aprimorar a compreensão do idioma e aumentar o vocabulário.
Além disso, ler em inglês é essencial para treinar seu cérebro a pensar diretamente em inglês, em vez de traduzir do português.
No entanto, muitos alunos de inglês tendem a evitar a leitura por diversas razões, seja por falta de interesse ou por medo de não entender o texto por completo.
Ignorar a leitura em inglês pode retardar significativamente o progresso no aprendizado da língua.
A leitura em inglês permite que o aluno entre em contato com diferentes contextos, estilos e gêneros textuais, além de expô-lo a novas palavras e estruturas gramaticais.
Ao ler em inglês, o aluno não só adquire vocabulário e familiaridade com estruturas gramaticais, mas também passa a conhecer melhor a cultura e a história do idioma, o que é fundamental para uma compreensão mais profunda da língua.
É importante ressaltar que, para aproveitar ao máximo a leitura em inglês, é necessário descobrir seu nível de inglês e escolher textos adequados a ele.
Começar com textos simples, como textos em inglês para iniciantes, e ir progredindo para livros em inglês de níveis mais avançados é fundamental para garantir uma leitura eficaz e prazerosa.
Superestimar ou subestimar na hora de estabelecer metas
No processo de aquisição de um novo idioma, a definição de metas é fundamental para medir o progresso e manter a motivação.
No entanto, estabelecer metas irrealistas ou muito fracas pode acabar prejudicando a evolução no idioma, causando frustração ou estagnação.
Por um lado, superestimar as metas pode levar a uma sensação de pressão e ansiedade, além de gerar uma expectativa que muitas vezes não é realista.
Estabelecer uma meta de fluência em inglês em um período muito curto de tempo, por exemplo, pode ser bastante desafiador e até mesmo impossível, dependendo do nível atual de habilidade do aluno. O resultado pode ser uma sensação de fracasso e desânimo, o que pode levar o aluno a desistir de seus objetivos antes mesmo de notar resultados.
Por outro lado, subestimar as metas também pode prejudicar a evolução no aprendizado de inglês.
Estabelecer objetivos muito fracos, como apenas memorizar algumas palavras novas por semana, pode não representar um desafio suficiente para que o aluno consiga evoluir em seu aprendizado. Essa abordagem pode levar à estagnação e falta de motivação para buscar novos desafios.
Por isso, é fundamental que as metas sejam realistas e, ao mesmo tempo, eficientes.
O aluno deve estabelecer objetivos que o desafiem, mas que também possam ser alcançados com esforço e dedicação.
Por exemplo, definir uma meta de aprendizado de uma nova estrutura gramatical a cada semana pode ser uma maneira eficiente e realista de avançar no aprendizado de inglês.
Além disso, é importante que as metas sejam adaptadas às necessidades e interesses do aluno.
Estabelecer objetivos que estejam alinhados com o que o aluno pretende fazer com o idioma, como por exemplo, conseguir uma promoção no trabalho que exija fluência em inglês, pode aumentar a motivação e tornar o processo de aprendizado mais eficiente e prazeroso.
Hora de mudar de hábitos!
Em conclusão, a evolução no aprendizado de inglês pode ser prejudicada por diversos hábitos, desde ignorar pequenas práticas como a leitura até estabelecer metas irrealistas.
É importante estar atento a esses comportamentos e buscar formas de corrigi-los para alcançar um progresso mais eficiente e satisfatório na língua.